10 de fevereiro de 2009

DARWIN E A EVOLUÇÃO

Charles Robert Darwin foi um importante naturalista inglês que viveu no século XIX. Ele é lembrado por ter formulado a teoria da evolução, que explica como as diferentes espécies de animais se desenvolveram ao longo do tempo. Darwin nasceu no Reino Unido, em 12 de fevereiro de 1809. Foi estudar medicina em 1825, mas abandonou a carreira, voltando-se para as ciências naturais. Em 1831 iniciou uma viagem a bordo do Beagle ao redor do mundo, promovida pelo corpo de almirantes britânico, um pequeno navio de exploração científica. Darwin chegou à costa do Brasil, seguindo para a Patagônia, ilhas Malvinas, Terra do Fogo, ilhas Galápagos, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia, Maldivas e toda a costa ocidental da América do Sul, do Chile ao Peru. Darwin colecionou fósseis e observou várias espécies animais e vegetais, além de fenômenos geológicos como erupções vulcânicas e terremotos. Após a chegada do Beagle a Inglaterra, o trabalho de Darwin como naturalista tinha de ser terminado. Para isso, instalou-se em Londres, onde editou dois livros: um livro que descrevia o trabalho zoológico durante a viagem e outro que era o seu diário de bordo. Pouco tempo depois do seu casamento com Emma Wedgwood, a família mudou-se para a aldeia de Down no Sudeste da Inglaterra. Foi aqui que desenvolveu a teoria que o tornaria famoso e que iria revolucionar o pensamento. Darwin permaneceu nesta casa o resto da vida rodeado apenas pela família e alguns amigos mais íntimos.
(http://www.coladaweb.com/perso/charles.htm )

N
o ano de 1859, Charles Darwin publicou um livro intitulado A Origem das Espécies. Nele, Darwin não tratou da origem da vida, mas procurou fornecer uma base científica para a teoria naturalista que explicasse a evolução da vida. Nascia, com esta publicação, o que ficaria conhecido como a teoria da evolução pela seleção natural; uma proposta para explicar a complexidade da diversidade dos seres vivos por meio de processos adaptativos. De uma forma resumida, a teoria da evolução das espécies procura dizer o que ocorreu, e Darwin, com a seleção natural, procura explicar o modo como isto teria ocorrido (o mecanismo principal).
Darwin reuniu uma série de fatos conhecidos da sua época para a fundamentação da teoria da seleção natural. Isto foi feito através da interpretação de evidências e argumentos derivados de quatro áreas de estudo: biogeografia, paleontologia, embriologia e morfologia (National Geografic Brasil, Ano 5, No. 55, Nov. 2004, p. 44-45).
Tanto a lógica como o raciocínio de Darwin estavam baseados no conhecimento científico limitado da época. Para ele as células, por exemplo, não passavam de um protoplasma [porção fluida do citoplasma] não diferenciado, contrário ao conhecimento atual das estruturas de complexidade irredutível de uma célula. Tais estruturas necessitam da cooperação simultânea de milhões de nucleotídeos [ compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos, principalmente as biossíntese, na maioria das células] precisamente sequenciados e ajustados para funcionar, formando um sistema de pequenas máquinas moleculares dotadas de múltiplas partes funcionalmente integradas e precisamente coordenadas.
Dr. Hubert P. Yockey, disse o seguinte: "A pesquisa sobre a origem da vida parece ser única no sentido de que a conclusão tem sido aceita de forma autoritária... O que falta é encontrar os cenários que descrevam de forma detalhada os mecanismos e processos pelos quais a vida teria acontecido. Uma pessoa pode concluir que, ao contrário do conhecimento estabelecido e atual que descreve a origem da vida na terra através do acaso e de causas naturais baseadas em fato e não na fé, ainda não foram dadas descrições detalhadas" (Journal of theoretical Biology, p. 379,396).

(Adauto lourenço, Como Tudo Começou, p. 108-111)

P.S. Não deixe de ler também a matéria de Wayne Grudem, A existência de Deus


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