6 de setembro de 2009

O SIGNIFICADO DO SANGUE DE CRISTO

O Novo Testamento muitas vezes liga o sangue de Cristo com a nossa redenção. Por exemplo, Pedro diz: "... sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pe 1.18-19).
O sangue de Cristo é a clara evidência externa de que seu sangue vital foi derramado quando ele experimentou a morte sacrificial para pagar nossa redenção - "o sangue de cristo" sua morte em seus aspectos salvíficos (esse é o ponto de vista de Leon Morris, Apostolic Preaching of the Cross, p. 112-26). Embora possamos pensar que o sangue de Cristo (como evidência de que sua vida foi dada) refere-se exclusivamente à remoção de nossa culpa judicial diante de Deus - pois essa é sua preferência primária - os autores do Novo Testamento atribuem-lhe também vários outros efeitos. Pelo sangue de Cristo nossa consciência é purificada (Hebreus 9.14), obtemos acesso ousado a Deus em adoração e oração (Hebreus 10.19), somos purificados de maneira progressiva do pecado restante (1João 1.7; cf. Apocalipse 1.5b), somos capazes de vencer o acusador dos irmãos (Apocalipse 12.10-11) e resgatados de um modo pecaminoso de vida (1 pedro 1.18-19) (este parágrafo foi extraído de Wayne Grudem, The First Epistle of Peter, p. 84).
As Escrituras falam tanto assim do sangue de Cristo porque o seu derramamento constitui evidência bem clara de que sua vida foi dada em execução judicial (isto é, ele foi condenado à morte e morreu pagando uma pena imposta tanto por um juiz humano na terra como pelo próprio Deus no céu). A ênfase das Escrituras no sangue de Cristo também mostra a relação clara entre a morte de Cristo e os muitos sacrifícios do Antigo Testamento que envolviam o derramamento de sangue em que estava a vida do animal sacrificado. Todos esses sacrifícios apontavam para ao futuro e prefiguravam a morte de Cristo.
[...]
Para pagar a pena de morte que merecemos por causa de nossos pecados, Cristo morreu como sacrifício por nós. Ele "se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado" (Hebreus 9.26).

(Wayne Grudem. Teologia Sistemática, p. 481-82)

5 de setembro de 2009

O PECADO DA DIFAMAÇÃO

A bíblia diz: "Com ela (a nossa língua) bendizemos ao nosso Deus... e com ela amaldiçoamos os homens... não é conviniente que estas coisas sejam assim" (Tiago 3:8-10-NKJV).
"mas nenhum ser humano pode domar a língua. Ela está sempre pronta a expelir seu veneno mortífero. Onde houver inveja ou ambições egoístas, aí haverá desordem e todas as outras espécies de mal" (Tiago 3.8,16-ABV).
É desagradável aos olhos de Deus [e nos afasta das bênçãos] quando O louvamos na Igreja no domingo e depois destruímos a vida de alguém no trabalho na segunda-feira. Você diz: "Mas o que eu estou dizendo é verdade." "Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito" (Provérbios 16:2 NVI). A difamação começa com o orgulho; ela diz: "Quando eu estou certo e você está errado, tenho o direito de dizer isto." Não, não tem! Pessoas têm corrido para o altar das igrejas em busca de cura para feridas causadas por cristãos. Uma senhora escreveu: "Durante algum tempo tentei vencer a fofoca, mas eu não conseguia deixar de contar as coisas para o meu marido. Embora tivesse certeza de que ele não passaria adiante, percebi que o expondo a essas coisas eu estava envenenando o seu espírito. Foi então que decidi mudar o que saía de minha boca."
O que você diz sobre alguém altera a forma como os outros veem aquela pessoa. Um pastor disse certa vez: "Se vocês ouvirem alguém falar mal de outra pessoa, interrompa-o gentilmente e diga: 'Desculpe mas, quem o feriu o ignorou ou o menosprezou? Então vou orar para que Deus possa restaurar a sua paz, mas, para seu próprio bem, não permitirei que fale de pessoas que não estão presentes para se defenderem.' A maioria das vezes o assunto morre ali, ou a pessoa vai embora.
"Sejam humildes e amáveis. Sejam pacientes uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas uns dos outros por causa do amor entre vocês" (Efésios 4.2-ABV). Nenhum de nós é infalível, mas todos precisamos ser tratados com bondade, paciência e amor. Por isto, criemos o hábito de tratar cada um do mesmo modo que gostaríamos de sermos tratados; com amor, carinho, educação e respeito.


(Bob e Debby Gass. A palavra para hoje ( julho a agosto 2009), p. 40)