10 de fevereiro de 2009

CRIACIONISMO E A ORIGEM DA VIDA

Na década de 1970, Dean H. Kenyon e Gary Steinman, no livro A Predestinação Bioquímica (1969), procuraram demonstrar, de forma teórica, a corrente predominante do pensamento naturalista de que a vida foi predestinada bioquimicamente pelas propriedades de atração que existem entre as suas partes químicas, principalmente entre os aminoácidos nas proteínas. Esta proposta, que permaneceu por mais de vinte anos como uma das formas centrais do pensamento naturalista sobre como a vida teria surgido, veio a ser descartada após a compreensão do DNA.
A resposta naturalista tornara-se obsoleta diante da complexidade do DNA, uma molécula cujas propriedades e existência não podem ser explicadas por meio de processos naturais, sendo ela mesma a portadora de toda a informação que gera a complexidade. Dr. Kenyon tornou-se um dos principais pesquisadores e defensores da Teoria do Desingn Inteligente. O que o fez mudar de opinião sobre a origem da vida? O desingn encontrado na própria vida!
Quando tratamos da origem da vida, temos que considerar a origem da complexidade que ela apresenta. Dizer que uma simplicidade inicial, recebeu por meio de processos aleatórios e longos períodos de tempo, pequenos incrementos de informação para dar origem à complexidade inicial, não constitui um argumento científico. Isto acontece porque processos que produzem complexidade podem ser avaliadas quantitativamente. Portanto, ao tratarmos do posicionamento criacionista, precisamos um vez mais voltar às bases da ciência para respondermos adequadamente às perguntas relacionadas com a origem da vida.
No entanto, uma resposta adequada pode ser considerada científica apenas se estiver dentro de certos parâmetros aceitos pelas leis e regras da ciência, e não pelos padrões da própria resposta. Portanto, se o naturalismo não for a resposta para a origem da vida, obviamente deve existir uma explicação criacionista que formule esta base racional e científica para a complexidade da vida...
Sendo que a probalidade de uma geração espontânea, do ponto de vista estatístico, não existe, a proposta criacionista torna-se ainda mais evidente. Se algo não pode ocorrer naturalmente é porque foi criado. O argumento é simples e direto.

(Adauto Lourenço, Como Tudo Começou, p. 121-123)

P.S. Não deixe de ler a matéria de Wayne Grudem, O homem à imagem de Deus

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