30 de julho de 2009

QUALQUER UM PODE SERVIR

Martin Luther King Jr. reconheceu esta verdade: "Você não precisa ter um diploma de faculdade para servir. Não é fundamental conhecer a segunda lei da termodinâmica na física para servir. Só precisa ter um coração generoso e uma alma movida pelo amor."
Servir e se sacrificar pelos outros é algo que pode ser realizado de muitas maneiras diferentes. Quando no dedicamos a identificar e atender as necessidades legítimas dos outros (servir), descobrimos que é preciso fazer alguns sacrifícios.
O alvo pode ser nosso ego, orgulho ou sede de poder, além de outros interesses pessoais. Às vezes precisamos sacrificar também nosso desejo de sermos admirados, nosso péssimo hábito de evitar conflitos, nossa determinação de ter todas as respostas e de aparecer bem na foto.
Quando servimos os outros, temos de perdoar, pedir desculpas e dar uma segunda chance, mesmo quando não sentimos vontade. Há o risco de sermos rejeitados, mal interpretados e até usado em certas ocasiões. Na verdade, é fundamental abrir mão de qualquer coisa que interfira na maneira de fazer a coisa certa.
Muitos dos que estão em posições de liderança acham que esse é um preço alto demais para se pagar. Eles acham que é a sua vez de serem servidos, agora que se tornaram líderes. A boa notícia é que qualquer um pode fazer a diferença na vida de outra pessoa, ainda mais se tiver em posição de liderança.
Anne Frank, que morreu num dos campos de extermínio de Hitler, expressou-se sobre esse ponto com eloquência: "Como é maravilhoso que ninguém precise esperar um único momento para começar a melhorar o mundo!"

Quando rompemos com o "eu" e nos empenhamos em atender as legítimas necessidades dos outros, nossas carências também são satisfeitas.

Abraham Lincoln, em sua maneira simples e concisa, disse: "Quando eu faço o bem, me sinto bem." Portanto, voltamos às opções pessoais. Vamos servir os outros ou apenas servir a nós mesmos? Esta é a diferença entre ser um líder servidor e um líder que só serve os próprios interesses.

(James C. Hunter. Como Se Tornar Um Líder Servidor, pp. 43-46)

NOTA: Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank, (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, início de Março de 1945) foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Nasceu em Frankfurt am Main (Hesse), sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank (12 de maio de 1889 - 19 de agosto de 1980) e de Edith Hollander (16 de janeiro de 1900 - 6 de janeiro de 1945), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra Mundial.

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