9 de junho de 2009

A DOR DAS PÉROLAS

Pérolas são produtos da dor. Por alguma razão desconhecida, a concha da ostra é atravessada por uma partícula estranha - um grão de areia - e ele atinge o interior. Com a entrada dessa irritação externa, todos os recursos do interior da pequena e sensível ostra se dirigem ao local e começam a liberar fluídos de cura, que são especialmente preparados para atuar nessa situação. A irritação é constantemente atacada e recoberta com o material; e a ferida curada - e a gema da ostra transformada em pérola. Nenhuma outra gema tem uma história tão fascinante. Ela é um símbolo do estresse - uma ferida curada... uma pequena e preciosa jóia concebida através da irritação, nascida da adversidade, criada pelos ajustes. Se não houvesse um ferimento, uma irritante interrupção, não haveria nenhuma pérola. Algumas ostras nunca são machucadas... e aqueles que procurarem jóia dentro delas só encontrarão um vasio.
Não seria surpresa se nossa morada celeste tivesse, em sua entrada, portões de pérola! Aqueles que o atravessarão não precisarão de explicação. Esses são aqueles que foram feridos, machucados, e responderam à dor da irritação com a pérola do ajuste.

J. B. Phillips deve ter visualizado isso quando parafraseou Tiago 1.2-4:

Quando todos os tipos de pedras entrarem em suas vidas, meus irmãos, não as expulse como invasores, mas receba-as como amigos! Entenda que vieram para testar a sua resistência. Mas permita que o processo continue até que sua resistência esteja plenamente desenvolvida. Só assim você descubrirá que se tornou uma pessoa com um caráter amadurecido...

(Charles R. Swindoll. Crescendo nas Estações da Vida, p. 174-75)


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